segunda-feira, 21 de abril de 2008

Vaga consciência

Ela não teme a morte porque sabe que a morte não passa de mero não existir.

Entende no entanto que tal perspectiva já é suficiente para aterrorizar a maioria das consciências, cujos amores, alegrias, tristezas e dores são motor a impulsionar a ânsia por perpetuar-se pela eternidade.

Quando arrancados de si tais impulsos foi que descobriu a chave para uma plenitude que não mais lhe interessava.

Perambulando pela existência, entretecendo teias do masoquismo mais sádico, ela não ama a morte, pois já esteve morta, e sabe que nem mesmo aí reside algo que lhe desperte tênue paixão.

Paulo Eduardo de Freitas Maciel de Souza y Gonçalves

12 comentários:

J. disse...

perfeito

Jαnn disse...

pô, curti o blog.

Poison Ivy disse...

Humm...

Carolina Sé disse...

Ela é poeta.

AMMA disse...

li esse texto ouvido pink floyd...
nossa!!!
adorei.

Unknown disse...

ela, somos nós (:

Unknown disse...

foi a coisa mais séria q veio de vc...

Unknown disse...

foi a coisa mais séria q veio de vc...

André Luis Rosa e Silva disse...

paulo, me ensina de novo como eu faço para postar vídeos do youtube no blog!!!
abraços

Andressa M disse...

Daí você vai dizer que é loco de bandidão né...

Anônimo disse...

Pow, bolg legal manin vo segui!

Entra lá BBB ao vivo!: http://musicasarroba.blogspot.com

Anônimo disse...

Uma espécie de "aconsciência" da vida. bjos