Eram como luzes dispersas. Massa em meio à escuridão e ao vácuo. E atraíram-se. E traíram-se. Ele bem mais do que ela, se é que é possível falar em gêneros, senão apenas em naturezas opostas.
Cômodo é ser o que se é simplesmente. Tanto quanto procurar uma mudança constante, por prazer ou vontade. Escolhas. Equivalências.
O que dói, incomoda e encanta, é a mudança obrigatória e virtualmente desnecessária. A energia inexplicável que atrai de forma sutil e fatal, ocasionando a quebra de ligações estáveis em nome de experiências fugidias, embora talvez, por certo, belas e excitantes.
Corpos celestes. Naturalmente atraentes ao ser humano esteticamente sensível, ou mesmo apenas curioso. Irresistíveis então, se animados pelo sopro da vida. Num universo onde tudo é a mesma coisa, os mais lindos amontoados de carbono.
"Tortura-me sob a luz do fogo de mil velas, e ainda assim, jurar-te-ei de pés juntos tratar-se sempre de física, nunca de amor."
Paulo Eduardo de Freitas maciel de Souza y Gonçalves
Postagem original acá
6 comentários:
Isso me lembra "O Retrato de Dorian Gray".. sobremaneira...
O estilo da escrita é muito parecido.
Gostei!
Muito bacana...o estilo descritivo em seu texto causa interesse na leitura. Gostei bastante...abraços!
massa a postagem!
o blog como ja disse na nova postagem
ta massa....
tudo blz por.. aki
fiquem com deus!
>>RÁDIO BAGACEIRA<<
http://radiobagaceira.blogspot.com/
que lindo
posso chorar?
Adorei
vai um pouco?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cicuta
Muito bonito!
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